15 de agosto de 2010

Às vezes, lá calha...

«Porquê intolerante? Porque me recuso, como diria (Pierre) Michon, a converter o milagre em profissão, o talento em carreira literária. A literatura não é um ofício, é uma doença; não se escreve para ganhar dinheiro ou ser bem visto, mas porque tentamos curar-nos, porque estamos contaminados, porque fomos apanhados pela tristeza.»

5 comentários:

Fernando Dinis disse...

Ora aqui está a resposta para quem sempre nos pergunta: "Escrever dá-te prazer, não dá?"

Nuno Monteiro disse...

Pois...há é muitas formas de literatura! Ou haverá quem assim queira fazer crer... há aqueles escritos de hipermercado que são paridos com ciclónica rapidez e quase não têm cheiro... esses são uma sala asséptica! bem sei que esta deriva não tem nada que ver com o post, mas ainda assim aqui fica!

{anita} disse...

ui.

fallorca disse...

Nuno Monteiro, relativamente aos escritores que se refere, no excerto publicado mais abaixo Vila-Matas dá-lhes a resposta em «Dublinesca».

Nuno Monteiro disse...

Eu li, nada escrevo por acaso, é mais em tom irónico, uma ironia contaminada, ainda que algo descrente...