10 de agosto de 2010

À mão de ler (71)

«Exerço muitas vezes o ofício de estrangeira, com pouca fé de que na impossibilidade da língua se entenda a natureza dos meus gestos.
Rasgar a água,
esgotar a paciência dos mortos.»
[Marta Chaves, onde não estou, tu não existes; Tea for One, Lisboa 2009]

2 comentários:

noni disse...

Gosto de todos os excertos, mas «engalinho» com o título.Porquê tal assertividade?Por que não dizer onde tu existes eu não estou ou tu não estás onde eu existo?Presunção em demasia ou técnica agressiva de marketing?

fallorca disse...

Fazes-me cada pergunta: conheces tão bem como eu o Miguel Martins, coloca-lhe a questão ou ele que te dê o contacto da Autora.
Olha que esta...