1 de agosto de 2010

Nem sempre a lápis (66)

Quem não tem que fazer afia palitos», creio que era assim que se dizia na minha terra, em Mortágua, como se afiar palitos não fosse uma trabalheira e não exigisse prudência e cautelas para não cortar os dedos. Parto do princípio, não me ocorre a fiabilidade de outro, que um palito, a ter de ser afiado, deve ser afiado em cima do dedo, rodado à medida que a navalha o afia, porque afiar um palito não tem nada a ver com afiar um lápis com uma afiadeira. Adiante, antes que desate a rabiscar no monitor.

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