9 de janeiro de 2011

9 de Janeiro de 1955

esta é a cabra que corre na superfície do sonho
– ligeira, marítima –
o arco que lança o Vento,
um corno em cada olho,
porque não cabes nos horóscopos das minhas mãos,
os cascos batem-me com alegria no peito,
no tropel ígneo do olhar –
tu és a cabra, a terra para as aves virem beber

1 comentário:

CCF disse...

Muito bonitas as palavras, e a foto.
(e adoro cabras, esses animais trepadores que desafiam com habilidade a gravidade)
~CC~