4 de março de 2011

Nem sempre a lápis (140)

Apanho-me a olhar para o monitor com ar aburrado, e não ensimesmado, palavra que não uso; só em serviço, a trabalhar, horas e horas seguidas dão nisto. Mas sempre com o título de Bruce Chatwin, O Que Faço Eu Aqui, como nota de rodapé a lastrar a ausência. É impressionante o caudal de frases, períodos, reflexões, que me ocorrem e encheriam páginas e páginas de texto avulso e indecifrável. O que aqui anoto é uma caricatura do que não comporto; uma finta à loucura, com rima pobre, encalacrada.

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