16 de março de 2011

Nem sempre a lápis (142)

Ler Tanizaki estimula a minha intransigência ao contacto com a qualidade do papel, à impessoalidade da luz crua. Seria impensável o próprio livro acompanhar-me há mais de dez anos, noutro formato e com outra paginação. Um pouco como a densidade da luz da sala, a pairar no momento em que apago as luzes e o velho candeeiro e eu perdemos a noção do tempo. «O termo “biblioteca” provém do que outrora, como indica o nome, era um lugar para ler.»

4 comentários:

imo disse...

É por essas e por outras que não creio que o livro enquanto objecto terá, algum dia, óbito declarado.
Também nisso o livro sabe existir ;)

fallorca disse...

Hajam caixotes para ir abrindo e enchendo ;)

imo disse...

E paredes para as heras! ;)

fallorca disse...

Isso, foram outras eras...