22 de junho de 2011

Nem sempre a lápis (178)

Devo ter passado pelas brasas, fitado por um rosto desconhecido. Ameaçador, a princípio; finalmente ridículo, acordei a sorrir. Não me foi dado estar em Porto Covo para ignorar manifestações de dever cívico. Gostava de ver as gralhas recolher à ilha em contraluz, adormecer com a lareira acesa, acordar com as portadas de madeira abertas; em Mortágua deve apetecer passear entre motores de rega e braçados de forragem. A partir de agora e até entrar Outubro, até a hora secar ao Sol, é sempre, sempre a descer.

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