30 de junho de 2011

Nem sempre a lápis (182)

Se exceptuar a leitura, não conheço nada mais reconfortante do que varejar o que escrevi. O que foi editado, colhido está; nada a fazer. É no reencontro como era, como estava, ocupava, há dois ou três anos, que saboreio o prazer delicado da poda. Eliminar, conduzir os rebentos que parasitam e deformam a escrita. Jardiná-la e abandoná-la no baldio do tempo; ainda e sempre o melhor aferidor. É bom escrever ao Sol; a tarde põe-se sobre a escrita.

2 comentários:

Anónimo disse...

O Tó Trips americano:

http://www.youtube.com/watch?v=uGSI8CuH1nQ

fallorca disse...

Xiu... deixa ouvir a rebentação.