25 de novembro de 2011

Nem sempre a lápis (232)

Aguada a promessa do Verão fingido para mandar um mergulho no 1.º de Novembro, acabei por arrumar as sandálias sem se despedirem da praia. Fiquei-me por uma esplanada a ver chover, entre comentários. O desleixo ou a oportunidade de importação de palmeiras egípcias, veio com o bónus do escaravelho faraónico, mas a salvo do predador natural – talvez para não serem apanhados a fazerem fitas no estrangeiro. E, dia após dia, o campo e os jardins do Algarve vão cedendo lugar a cemitérios com lápides de troncos, mumificados pela calada da manhã. (A esferográfica é um meio de expressão muito agressivo.)

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