19 de outubro de 2012

Nem sempre a lápis (327)

água tatuada
(1999)
 
Possessão arqueológica, soterrada sob um borrão de musgo. Os cardos encostam a cabeça na luz. Os barcos descem ao átrio da areia. O ferro dorme sob a raiz do medo.
Só a água vela a penúria de um horizonte de lama ardente e a cicatriz alastra ao vento.
 
[faziam-se aqui] 

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