22 de outubro de 2012

Nem sempre a lápis (328)

água tatuada
(1999)
 
A pele dorme na água. Respira e o olhar dissolve a náusea – súplica riscada na pálpebra das pedras. Órfã. Apátrida no alvoroço dos cristais. Sonâmbula nos túneis do vento.
Quanto mais se desce a pele da água, maior é o estertor das mãos. Por dentro.
 
[fizeram-se aqui]

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