16 de dezembro de 2012

Nem sempre a lápis (340)

água tatuada
(1999)
 
A tatuagem sufoca a pele e nada me recorda o veneno dos teus odores. Sacudo o pó do coração, o enxofre dos lábios – pétala de gelo, acocorada no teu vulcão.
Assim como te evoco no saldo do desejo, somos cruéis até onde se morde a voz.
 
[fizeram-se aqui] 

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