15 de março de 2013

Nem sempre a lápis (355)

até Jajouka
(2006)
 
15. Eu detesto a expressão e a mesquinhez subjacente, mas pela força adquirida até acredito que o criminoso acabe por conceder uma vista de olhos ao local do crime. Por outro lado, não me ocorre maneira mais propícia de cumprir a vocação de um lugar-comum para voltar a citar-me a mim mesmo, repescando um texto vagamente esquecido numa disquete. (...)
«É fatal como o destino. (...) Não adianta. Se começo a lembrar-me do jardim-escola, da escola, do colégio, da tropa, dos empregos, estraga-se logo tudo, e o melhor é deixar o cargueiro e a tripulação em paz, desligar o portátil e entreter-me a catar gralhas em Ultramarina

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